terça-feira, 13 de janeiro de 2009














Tessitura

(...)

Na fragmentação dos arquétipos construídos por nós mesmos para a própria exteriorização, nos colorimos, contorcemos, sobrepomos formas e traços tanto de forma inconsciente como intencional. A busca por transcendência e totalidade é representada aqui na trama, no modo como as diferentes partes, linhas, arabescos, e cromatismos, constituem o todo em seu contexto, no caso deste, um contexto humano. Definindo-se, assim, como “Tessitura” as fragmentações imagéticas do próprio eu, o enlaçamento de formas racionalizadas ou não, que constitui nosso todo complexo, por vezes harmônico, por vezes definido, por vezes fantasioso, mas sempre um tecido, onde tudo se liga e forma sentido.

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